Seu público está cansado (das telas)

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Se destaque e leve experiências reais para as pessoas lembrarem da sua marca 

Se você é uma pessoa que passa um bom tempo mergulhando nas redes sociais, já deve ter sentido um cansaço após alguns minutos rolando o feed. Esse é um fenômeno que especialistas chamam de Brain Rot, ou Cérebro Apodrecido

No ano passado, o Dicionário Oxford elegeu o termo como a expressão do ano devido à repercussão do assunto. O neuropsicólogo, Dr. Eduardo Leal Conceição, explica um pouco como acontece essa “drenagem” mental:

“Ao passarmos longas horas expostos a informações fragmentadas e repetitivas, nosso cérebro pode entrar em um estado de letargia, dificultando a concentração, a criatividade e a capacidade de raciocínio”

A vida no digital já está apresentando suas consequências, e a saúde mental, apesar de estar em várias manchetes de jornais, ainda é um problema que enfrentamos global e nacionalmente. 

Diante disso, o que será que podemos oferecer aos jovens e às novas gerações? Como será que a arte pode entrar nessa jogada e fazer as pessoas festejarem no offline? 

É preciso admitir, a rede social é fruto de uma baita genialidade humana. Se pegarmos de exemplo a época da pandemia, sem as redes, é muito provável que a situação tenha se agravado ainda mais. Em uma matéria que saiu na Veja, escrita por Marília Monitchele, aponta que A web — e sua filha mais dileta, as redes sociais — não é um mal em si. Sem ela estaríamos ainda mais solitários. Também já não vale achar que o mundo virtual e o real não possam se encontrar”.

A internet nasceu do desejo de conexão, de estar perto, mesmo quando longe. Graças a essa facilitadora, agora, temos a possibilidade de estarmos mais conectados do que nunca. No entanto, ela não parece ser suficiente. Isso porque, nas redes, interagimos através de um filtro, causando confusão entre interação e socialização. O psicólogo Francisco Nogueira, comenta na matéria já mencionada acima que lá “Parece estarmos nos socializando, mas a capacidade de resposta e de construção de vínculos cai muito.” Outra matéria, da UOL, aponta que, “O excesso de tempo na frente da tela faz com que a realidade seja desligada por um momento e cria uma bolha de afastamento.”

Seria importante relembrarmos a finalidade da internet: a vontade de conexão. Portanto, a vida virtual não pode ser uma finalidade em si; ela é o caminho, a ponte para as verdadeiras conexões. Ela deve ser um meio para conhecer pessoas, mas jamais um substituto de interações. Assim como, ela deve ser um acesso para tomar conhecimento de novos artistas, mas não deve substituir um museu. 

Outro ponto importante a ser lembrado é que, no online, a vida tem um outro ritmo, mais frenético e acelerado. Um tempo diferente dos processos humanos, uma vez que o corpo não é uma máquina. São processos geralmente mais lentos, que exigem maior tempo de digestão. 

Por isso, a Dionsio, enquanto uma comunidade que valoriza a arte e, portanto, compreende a importância da humanização, reconhece que a arte tem um papel fundamental em todo esse cenário.  

Um dos jeitos de combater a sensação de Brain Rot é diversificar atividades, ou seja, incluir na rotina atividades que exigem diferentes habilidades, como leitura, escrita, atividades físicas e estar em contato com algum tipo de arte. O que, se pararmos para pensar, faz muito sentido, já que a arte é, quem sabe, a produção mais humana que existe. 

Por isso, ao desenvolver projetos e pensar em estratégias de como alcançar seu público, invista em experiências de qualidade, com interações, criando um espaço para proporcionar possíveis conexões e construir memórias. 

Dê ao seu público o que ele merece: boas lembranças. Entre em contato com a gente para devolvermos criatividade e bem-estar às pessoas, hello@dionisioarte.com.br .

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