O post de hoje é sobre o artista Tim Bengel e suas obras cabulosas feitas com areia. A arte do cara impressiona pelos detalhes e, principalmente, pela execução perfeita durante o processo criativo.
Métodos alternativos de produzir arte são sempre muito interessantes. Inclusive a gente tem até uma categoria aqui no blog reservada para este tema (veja AQUI).
E a técnica utilizada por Tim Bengel é uma das mais insanas que a gente já viu. Mas antes de falar mais sobre o seu trabalho, faremos um breve perfil dele.
Tim é um jovem artista alemão nascido em Stuttgart no dia 31 de dezembro de 1991. Ou seja, ele tem apenas 24 anos… o que demonstra e evidencia ainda mais o talento absurdo que possui.
Mesmo com a pouca idade, ele já foi destaque em várias galerias de respeito da Alemanha e já ganhou diversos prêmios, como por exemplo o conceituado Artward.
Desde criança, Tim já se interessava pela arte. Essa curiosidade artística ficou ainda mais presente na sua infância quando ele visitou pela primeira vez a galeria Staatgalerie Stuttgart, na sua cidade natal.
A parti dali, o pequeno Tim tentou imitar os trabalhos abstratos que viu e nunca mais parou de criar.
A semente estava plantada e o amor pela arte foi crescendo conforme os anos foram passando. Quando completou 18 anos, ainda na escola, veio o primeiro grande reconhecimento da sua carreira, ao ganhar a primeira competição de arte.
Nesse trabalho chamado “O dinheiro faz o mundo”, ele criou uma tela que trazia a imagem do mapa do continente europeu feita apenas com moedas.
O artista cursou artes e filosofia na Universidade de Tübing, na Alemanha e foi ali que ele desenvolveu a sua visão particular sobre a arte.
A conclusão que Tim chegou é que o verdadeiro significado da arte está por trás de algumas perguntas. São elas:
- O que é arte?
- O que torna a arte um sucesso?
- E quem decide o que é arte?
Com esse conceito em mente, ele abriu sua cabeça e percebeu que a arte pode estar onde menos se espera.
Bengel passou a desenvolver projetos bem complexos com o objetivo de abordar problemas comuns de estética e de dar voz às minorias. Foi a forma que ele encontrou de contribuir, de alguma maneira, para que houvesse uma mudança no mundo.
Mas, agora sim, vamos ao ponto principal do post que nos motivou à escrever sobre Tim. Trata-se da sua série incrível “Sand and Gold”.
Estes trabalhos são elaborados de uma forma muito inusitada em que o artista utiliza uma técnica bem singular.
O processo criativo é feito sobre uma tela adesivada com a ajuda de uma cola de secagem lenta.
Ali, Bengel elabora retratos utilizando uma mescla de areia branca, areia negra (ambas bem finas) e, em alguns casos, pó de ouro.
Os granulados são aplicados sobre a peça com a ajuda de um bisturi e os detalhes das obras são totalmente imperceptíveis até o final do processo.
Aliás, este é o autêntico ‘grand finale’. Afinal, é ali que está a mágica da coisa. Ao levantar a tela, vê-se a transformação da areia em uma autêntica obra de arte. É o que Tim chama de ‘wow effect’.
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O que impressiona ainda mais é a perfeição e a flexibilidade com que o artista trabalha com uma técnica tão diferente.
Além de níveis de detalhes absurdos, os temas abordados ainda são bem diversos.
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Um exemplo bom que a gente separou é a obra em que ele retrata o famoso Palácio de Versailles, na França.
Esta é sua maior criação e levou em torno de 300 horas para ser finalizada! O mais incrível é a semelhança que ela possui à uma fotografia, trazendo noções perfeitas espaciais, de iluminação e de perspectiva visual.
Os detalhes em ouro são como a cereja do bolo e valorizam algumas partes essenciais deste ícone da história da humanidade.
Então, se você também pirou com os quadros cabulosos de Tim Begel e até não acreditou no que estava vendo quando ele começa a colar montes de areia em uma superfície plana e, ao levantar o quadro o excesso de areia cai revelando uma obra incrível, não precisamos nem dizer que vale super a pena conferir também o Facebook e o Instagram desse monstro, né?!
