Keith Haring é um dos nomes mais importantes e influentes da cultura e da street art de Nova York dos anos 80, sendo um verdadeiro ícone da sua geração.
Haring foi uma artista plástico que nasceu na cidade de Reading, no estado da Pensilvânia, em 1958, e faleceu aos 31 anos em Nova York, cidade que adotou para si e que o consagrou artisticamente.
Entre os conceitos mais abordados pelo artista estavam o nascimento, a morte a sexualidade e a guerra.
Muitas de suas obras possuem um forte apelo político e se tornaram clássicos da arte do século 20.
O seu interesse pela arte veio quando ainda era criança, quando acompanhava seu pai, um engenheiro e cartunista amador, enquanto ele criava seus desenhos.
As primeiras influências de Haring foram alguns cartoons clássicos, como os personagens de Walt Disney e os Looney Tunes.
Aos 18 anos, ele passou a estudar arte comercial em Pittsburgh, mas não se interessou muito pelo assunto, pois queria criar uma arte autoral e que tivesse totalmente a sua cara.
Então, partindo para outro rumo em sua carreira artística, ele se inspirou bastante no trabalho do artista belga Pierre Alechinsky e do búlgaro Christo.
O trabalho de Alechinsky deu a confiança para Haris criar pinturas de proporções maiores utilizando imagens caligráficas, enquanto Christo lhe mostrou as possibilidades de envolver o grande público com sua arte.
Ao mudar para Nova York, o artista começou a receber reconhecimento por seus trabalhos feitos nas estações de metrô, onde muitas pessoas passaram a ter acesso às suas criações. Elas chamavam a atenção por possuir uma aura positiva e trazerem um astral alto, divertindo e entretendo os espectadores.
Suas obras eram carregadas de linhas arrojadas, cores vivas e figuras ativas trazendo mensagens fortes e temas polêmicos. O estilo dos seus desenhos era fortemente influenciado pelos grafites e, por vezes, feitos com giz.
As criações no metro geralmente eram desenhadas nos painéis pretos vazios reservados para publicidade.
As imagens que viraram sua marca registrada nesta época eram figuras dançantes, o “radiant baby” (um neném engatinhando que emitia raios de luz), um cachorro latindo, um disco voador, grandes corações e figuras com televisões no lugar das cabeças.
Além de seus personagens e símbolos marcantes, ele também trabalhava alguns outros temas que acabaram se tornando clássicos de sua arte.
Entre eles, estão seres humanos “passando pelo meio” uns dos outros, colagens provocativas feitas com manchetes de jornais e várias menções à assuntos políticos e pessoais da vida do artista, como a homossexualidade e a AIDS, do qual ele era portador.
Vale ressaltar também que, juntamente com outros grandes nomes de sua época como Andy Warhol, Haring fez parte do movimento da Pop Art.
Além das ruas, Keith Haris também desenvolveu um trabalho incrível que lhe rendeu diversas exposições ao redor do mundo, passando inclusive pelo Brasil, na Biennal de São Paulo de 1983.
Separamos um vídeo bem legal, com um documentário muito bom sobre o artista. Veja abaixo:
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Então, pra conhecer mais sobre este ícone da década de 80, dá uma olhada no site oficial da fundação dele, a The Keith Haring Foundation e confira também o seu Instagram e Facebook.