Artista visual usa da Cosmogonia enquanto base para celebrar e valorizar a dúvida na
era da pós-verdade
Adriano Franchini usa a Cosmogonia — o estudo da origem do universo — como base para refletir sobre sua própria história e sobre os mistérios da existência. Formado em arquitetura e urbanismo, Franchini descobriu aos 22 anos que foi adotado, o que despertou nele uma busca incessante por compreender sua origem. A partir dessa revelação, transformou a dúvida em fonte criativa, entendendo o ato de criar como um processo de elaboração e autoconhecimento.
Para Franchini, olhar para o passado é um exercício de criação, pois as memórias são constantemente reinterpretadas. Em uma era de pós-verdade, seu trabalho se torna um convite à reflexão e à valorização da dúvida como ferramenta de conhecimento, humildade e transformação.
Em suas próprias palavras, “a dúvida te obriga a criar” e é justamente nesse movimento de questionamento que ele encontra o verdadeiro motor da arte e da vida.
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